sábado, 18 de dezembro de 2010

As Sete Palavras Mágicas de Um Bom Viver


As Sete Palavras Mágicas de Um Bom Viver
Autor: Orlei Figueiredo Caldas ditado por Lázaro Redivivo
109 páginas

Livro não disponível para venda - recebido carinhosamente do autor com a seguinte dedicatória:
"À minha amiga Mel com carinho e com votosde paz, amor, alegrias sempre renovadas!"

Sinopse: "A presente obra representa uma busca pelo conhecimento do valor das palavras que tantas vezes são proferidas, sem que, se observam as suas características, tão importantes e tão significativas em nosso viver diário.
A Sete Palavras Mágicas de Um Bom Viver nos trazem um bem elaborado trabalho no sentido de nos provocarem uma profunda reflexão.
Todos queremos ser felizes!
Existe um caminho seguro, que nos leva a felicidade?
A felicidade é um dom especial, acessível apenas para alguns?
Aqui neste livro, propomos uma resposta positiva e perfeitamente exequível, onde cada um de nós, individualmente, possamos nos tornar o próprio agente de todas as mudanças que se fizerem necessárias em nossas vidas, para desta maneira alcançarmos a realização pessoal, a saúde perfeita, o amor, a paz, a prosperidade e assim a felicidade!"

Capítulo III - Confiança

... "Uma pequena estoria, nos conta que havia um mundo, onde os objetos, também pensavam e podiam falar. Assim sendo, havia um relógio de parede, onde os personagens pensantes e falantes eram os ponteiros, das horas, dos minutos e dos segundos; os três cumpriam fielmente suas obrigações.
O mais velho, o mestre, percorria o seu caminho metodicamente, sua aparente lentidão era o tempo exato de que necessitava para se deslocar em um pequeno espaço dividido em cinco escalas para marcar uma nova hora. O do meio, mais rápido que o andar do mestre, percorria um espaço de sessenta escalas no mostrador, para marcar a cada nova volta completa, sincronizado com o tempo do mestre, a mesma hora. Já o mais fininho, magrinho, era muito veloz! 

Corria apressado, enquanto o do meio percorria o pequeno espaço de uma escala para marcar um minuto, ele tinha de percorrer sessenta escalas para marcar exatamente o mesmo minuto.
Os três se entendiam muito bem, cada um cumpria sua função, que no conjunto se tornara harmoniosa e extremamente útil ao criador do relógio, que sempre comentava: - ô, ô, ô! Relógio bom, tá sempre certinho, horas, minutos e segundos.
Um certo dia porém, o ponteiro do meio, o dos minutos, começou a atrasar, foi diminuindo seu ritmoe de tempos em tempos parava. Tal fato gerou um grande e desconfortável alvoroço!
O ponteiro das horas, o Mestre, apesar de sua experiência, não entendia o porquê do atraso do fiel companheiro.. Com uma voz um tanto grave e severa, porém carregada de ternura, falou: - meu amigo, meu irmão de jornada, se continuares assim, o criador de nosso instrumento de trabalho vai ficar magoado conosco, logo ele que sempre nos elogiou e incentivou, assim não dá! Eu que sempre confiei tanto em ti! Estás doente ou desanimado, queres desistir do teu trabalho, da missão que, com tanto entusiasmo, prometestes solenemente cumprir?
O ponteiro dos minutos, um tanto sem jeito se desculpou, assumindo a sua falha dizendo: - Olha mestre, eu não sei o que está acontecendo, mas o fato é que não consigo fazer a escalada ascendente, justamente aquela que, quando completo quarenta escalas e tento subir em direção dos sessenta minutos que completariam uma hora, empaco e às vezes não consigo sair do lugar.
O ponteiro dos segundos passou por eles apressado e disse rapidamente: - Por favor, mestre! Confio em você e no meu irmão mais velho! Encontrem uma solução porque se eu parar também, aí perdemos nosso trabalho, até agora tão equilibrado, tão justo e perfeito!
O ponteiro das horas, fazendo jus ao título de mestre, pensou, pensou e, resoluto disse aos irmãos ponteiros dos minutos e dos segundos: - Já sei! Encontrei a solução! A bateria do relógio está boa, do contrário, estaríamos os três parados. Sentindo a tua preocupação, caro irmão companheiro dos minutos, e o teu esforçado desejo dem continuar teu trabalho, confio em ti e em tua sinceridade! 

Tenho a certeza de que se existe um problema, ele está além do nosso conhecimento e da nossa vontade. Vou buscar o auxílio de quem criou o nosso instrumento de trabalho, explicando a ele o que está acontecendo e, como sei que é justo e aprecia nosso labor sempre ininterrupto, com certeza encontrará a perfeita solução do problema.
O criador do relógio entendeu de pronto a situação.
Ficou feliz que tivessem a ele recvorrido, pois amava aqueles ir,ãos, unidos por um tríplice trabalho que, em conjunto, harmoniosamente, cumpriam zelosos.
Tirou o relógio da parede.
Imediatamente o ponteiro dos minutos começou novamente a funcionar. Um pequeno fragmento havia caído entre o eixo e o ponteiro dos minutos, impedindo seu avanço. Retirou aquele tão pequeno obstáculo com um simples sopro. Não houve necessidade de usar qualquer instrumento para solucionar o problema que os três não conseguiram resolver!
Pronto! Tudo estava resolvido! Os três irmãos voltaram novamente ao trabalho, contentes e satisfeitos!...
... Esta pequena estória nos mostra o valor do diálogo e da confiança mútua estendida até o Ser Superior onde o amor ao trabalho, o respeito hier´rquico, sempre promoverá e elevará aqueles que assim procedem....
Quando o nosso trabalho é bem feito, sempre acaba sendo reconhecido pelos nossos irmãos de jornada e se em nosso caminho, em algum momento tivermos alguma dificuldade, os verdadeiros amigos, irmãos, estarão conosco! Os que realmente confiam em nós, não nos abandonarão, pois somos parte de suas vidas!
Aquele que do Alto nos observa feliz pelo mérito do fiel cumprimento de nossos deveres, nos contempla, pronto a vir em nosso auxílio, sempre que O chamarmos!...

2 comentários:

  1. Parabéns ao Orlei, muito bom o texto e bem esclarecedor. Vou pegar o livro para poder apreciar todo o conteúdo.
    Parabéns Orlei.
    Grande abraço
    Alvaro Ennes

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  2. Adorei o texto. Muito interessante e de grande incentivo. Parabéns Orlei.
    Grande abraço,
    Glória Cristina Godoy

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